sexta-feira, 27 de março de 2009

Um pequeno ato

Hoje observei uma cena bastante corriqueira e que ninguém dá valor, mas que me fez parar para refletir:

O trânsito estava bastante lento, até que os carros pararam por um instante. Neste exato momento escuto um carro buzinando impacientemente. Quando voltei a minha atenção, vi que no carro estava uma moça com uma expressão de fúria, acompanhada de uma menina de uns 10 anos, que deveria ser sua sua filha. Fiquei pensando naquilo...

Que belo exemplo aquela mãe estava dando. Ficar revoltada, buzinando porque o trânsito parou por menos de dez segundos, mesmo sabendo que a sua buzina de nada adiantaria. O que será daquela menina quando crescer? Um poço de estresse e impaciência?

Muitos devem estar pensando que o que eu escrevi é uma grande bobagem, mas não acho que seja. Pois acho que são os pequenos atos que mais tranformam uma pessoa.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Time by Pink Floyd

Estreiando a série "Grandes músicas, grandes letras", apresento-lhes:

Time - Pink Floyd



Ticking away the moments that make up a dull day
You fritter and waste the hours in an offhand way.
Kicking around on a piece of ground in your home town
Waiting for someone or something to show you the way.

Tired of lying in the sunshine staying home to watch the rain.
You are young and life is long and there is time to kill today.
And then one day you find ten years have got behind you.
No one told you when to run, you missed the starting gun.

And you run and you run to catch up with the sun but it's sinking
And racing around to come up behind you again.
The sun is the same in a relative way but you're older,
Shorter of breath and one day closer to death.

Every year is getting shorter never seem to find the time.
Plans that either come to naught or half a page of scribbled lines
Hanging on in quiet desparation is the English way
The time has gone, the song is over,
Thought I'd something more to say...

Tradução pros manjadores:

O "tic-tac" vai marcando cada momento de um dia morto
Você gasta à toa e joga no lixo as horas, descontroladamente
Perambulando de um lugar para outro em sua cidade natal
Esperando por alguém ou alguma coisa que te mostre o caminho.

Cansado de tomar banho de sol, de ficar em casa vendo a chuva
Você é jovem, a vida é longa, e há tempo para desperdiçar
Até que um dia você descobre que dez anos ficaram para trás
Ninguém te disse quando começar a correr, você perdeu a largada.

E você corre e corre atrás do sol, mas ele está se pondo
Fazendo a volta para nascer outra vez atrás de você
De uma maneira relativa o sol é o mesmo, mas você está mais velho
Com menos fôlego e um dia mais perto da morte.

Cada ano vai ficando mais curto, parece não haver tempo para nada
Planos que dão em nada, ou meia página de linhas rabiscadas
Esperar em quieto desespero é a maneira inglesa
O tempo se foi, a música terminou,
Pensei que ainda tivesse algo a dizer...

segunda-feira, 23 de março de 2009

O dia em que eu morri

Olá, meu nome é Renato Carvalho, tenho 19 anos e gostaria de compartilhar com vocês, uma experiência que eu tive a mais ou menos um ano: foi o dia em que eu morri. A historia se passa em Recife no bairro dos Aflitos.

Era uma semana como outra qualquer, em que eu ficava em casa lendo, jogando ou assistindo televisão, não fazia nada de mais. Como em todas as semanas, eu havia combinado de ir pra casa de Diego, meu melhor amigo, só que normalmente eu vou pra casa dele à tarde, porem nesse dia, por algum motivo desconhecido, eu resolvi ir à noite. Saí de casa sozinho, segui pela minha rua e virei à direita na Rua da Angustura, segui calmamente pela rua, passei por trás do Náutico até chegar na esquina com a Rua Manoel De Carvalho, onde há um edifício discreto, tão discreto que muitas pessoas passam por ele e nem percebem sua existência.

Fui abordado por um homem armado que me tomou a carteira e o celular. De repente, um zelador sai do prédio, e fala para o homem que me abordava, “Mas rapá, tu num tem jeito, devolve as coisas do cara”. O zelador então partiu para cima do assaltante. Após algum tempo o zelador correu em minha direção e em seguida devolveu os meus pertences.

O rapaz que me abordara gritou “Ta vendo, eu tinha assaltado e ido embora sem problemas, mas você resolveu se meter, me obriga a fazer isso...”. O assaltante virou a arma para mim e puxou o gatilho. Fui dominado por uma dormência no corpo, minha vista ficou preta, não via nada, a única coisa que eu sentia era um filete quente escorrendo pela testa, não sentia mais nada, percebi que minha consciência ainda estava ali. Tentei me mover e não consegui, uma agonia terrível me dominou e de repente minha consciência se foi, não conseguia nem pensar.

Acordei assustado e suado, o coração acelerado, e só então percebi que era um sonho, mas uma coisa que realmente me marcou nele foi que tudo havia sido absurdamente realista, e o que eu havia sentido tinha que ser real, nunca me senti tão ligado a um sonho e de uma coisa eu tenho certeza... Eu morri ali.

sexta-feira, 20 de março de 2009

Uma história pra emocionar...

Agora irei postar uma pequena historinha que me enviaram pelo e-mail.

Me identifiquei bastante com ela...


"Um dia, quando eu era calouro na escola, vi um garoto de minha sala caminhando para casa depois da aula. Seu nome era Kyle. Parecia que ele estava carregando todos os seus livros. Eu pensei:
'Por que alguém iria levar para casa todos os seus livros numa Sexta-Feira? Ele deve ser mesmo um C.D.F'!


O meu final de semana estava planejado (festas e um jogo de futebol com meus amigos Sábado à tarde), então dei de ombros e segui o meu caminho. Conforme ia caminhando, vi um grupo de garotos correndo em direção a Kyle. Eles o atropelaram, arrancando todos os livros de seus braços, empurrando-o de forma que ele caiu no chão. Seus óculos voaram e eu os vi terrissarem na grama há alguns metros de onde ele estava. Kyle ergueu o rosto e eu vi uma terrível tristeza em seus olhos.
Meu coração penalizou-se! Corri até o colega, enquanto ele engatinhava procurando por seus óculos. Pude ver uma lágrima em seus olhos. Enquanto eu lhe entregava os óculos, disse: 'Aqueles caras são uns idiotas! Eles realmente deviam arrumar uma vida própria'. Kyle olhou-me nos olhos e disse: 'Hei, obrigado'!
Havia um grande sorriso em sua face. Era um daqueles sorrisos que realmente mostram gratidão. Eu o ajudei a apanhar seus livros e perguntei onde ele morava.
Por coincidência ele morava perto da minha casa, mas não havíamos nos visto antes, porque ele freqüentava uma escola particular. Conversamos por todo o caminho de volta para casa e eu carreguei seus livros. Ele se revelou um garoto bem legal. Perguntei se ele queria jogar futebol no Sábado comigo e meus amigos. Ele disse que sim. Ficamos juntos por todo o final de semana e quanto mais eu conhecia Kyle, mais gostava dele. Meus amigos pensavam da mesma forma.


Chegou a Segunda-Feira e lá estava o Kyle com aquela quantidade imensa de livros outra vez! Eu o parei e disse:
'Diabos, rapaz, você vai ficar realmente musculoso carregando essa pilha de livros assim todos os dias!'.
Ele simplesmente riu e me entregou metade dos livros. Nos quatro anos seguintes, Kyle e eu nos tornamos mais amigos, mais unidos. Quando estávamos nos formando começamos a pensar em Faculdade. Kyle decidiu ir para Georgetown e eu para a Duke. Eu sabia que seríamos sempre amigos, que a distância nunca seria problema. Ele seria médico e eu ia tentar uma bolsa escolar no time de futebol. Kyle era o orador oficial de nossa turma. Eu o provocava o tempo todo sobre ele ser um C.D.F.


Ele teve que preparar um discurso de formatura e eu estava super contente por não ser eu quem deveria subir no palanque e discursar.

No dia da Formatura Kyle estava ótimo. Era um daqueles caras que realmente se encontram durante a escola. Estava mais encorpado e realmente tinha uma boa aparência, mesmo usando óculos. Ele saía com mais garotas do que eu e todas as meninas o adoravam! Às vezes eu até ficava com inveja. Hoje era um daqueles dias. Eu podia ver o quanto ele estava nervoso sobre o discurso. Então, dei-lhe um tapinha nas costas e disse: 'Ei, garotão, você vai se sair bem!'
Ele olhou para mim com aquele olhar de gratidão, sorriu e disse:
-'Valeu'!


Quando ele subiu no oratório, limpou a garganta e começou o discurso:
'A Formatura é uma época para agradecermos àqueles que nos ajudaram durante estes anos duros. Seus pais, professores, irmãos, talvez até um treinador, mas principalmente aos seus amigos. Eu estou aqui para lhes dizer que ser um amigo para alguém, é o melhor presente que você pode lhes dar. Vou contar-lhes uma história:'
Eu olhei para o meu amigo sem conseguir acreditar enquanto ele contava a história sobre o primeiro dia em que nos conhecemos. Ele havia planejado se matar naquele final de semana! Contou a todos como havia esvaziado seu armário na escola, para que sua Mãe não tivesse que fazer isso depois que ele morresse e estava levando todas as suas coisas para casa.


Ele olhou diretamente nos meus olhos e deu um pequeno sorriso.
'Felizmente, meu amigo me salvou de fazer algo inominável!' Eu observava o nó na garganta de todos na platéia enquanto aquele rapaz popular e bonito contava a todos sobre aquele seu momento de fraqueza.
Vi sua mãe e seu pai olhando para mim e sorrindo com a mesma gratidão.
Até aquele momento eu jamais havia me dado conta da profundidade do sorriso que ele me deu naquele dia.
Nunca subestime o poder de suas ações. Com um pequeno gesto você pode mudar a vida de uma pessoa. Para melhor ou para pior."


Ao meu amigão do coração, que com certeza lerá esse post, obrigado por tudo!

quarta-feira, 18 de março de 2009

O dia em que um gol valeu mais que uma vida

Último minuto de jogo. Placar de 1x0 para os donos da casa. Os visitantes vão ao ataque. O atacante está cara a cara com o goleiro, pode de ser o gol do empate. Vai marcar... PEI! Ouve-se um disparo vindo da torcida local. O atacante é atingido na cabeça e cai morto no momento em que poderia empatar a partida.

Esta história é verídica e aconteu esta semana no Iraque. O jogador do time amador Buhairat foi morto por um tocedor do time adversário, o Sinjar.

Fiquei indignado com esta notícia, não só como ser humano, mas como um amante do futebol e frequentador assíduo dos estádios, que teme pelos absurdos que possam vir a ocorrer. O futebol, como qualquer esporte, envolve alegrias e tristezas, vitórias e derrotas. E isso deve ser encarado naturalmente.

O gol é o momento mais importante do futebol. É na hora do gol que as emoções vêm à tona. É na hora do gol que deixamos escorrer as nossas lágrimas, tanto de alegria pelo gol marcado, quanto de tristeza pelo gol sofrido. Mas desta vez o choro foi pela dor da perda, não pela perda do gol, mas pela perda de uma vida, pela perda do valor da vida, pela perda do brilho do esporte.

O tiro do torcedor iraquiano pode ter significado a vitória, sem nenhum brilho, do seu time. Mas significou, principalmente, a derrota do esporte, a derrota da paz. Aquele tiro dado no Iraque não atingiu apenas o jogador do Buhairat. Atingiu, também o coração dos verdadeiros amantes da beleza do esporte. Atingiu o coração de toda pessoa de bem, que viu uma vez mais, a vida ser tratada de uma forma tão banal. Será que uma vida pode valer menos que um gol?

O que nos resta agora é torcer para que episódios lamentáveis como este não se repitam. E que consigamos ter mais paz no esporte e, principalmente, na vida.

sábado, 14 de março de 2009

Tipos de amor...

Como sou um cara muito científico, sempre que penso em amores, eu acabo tentando classificar cada tipo de amor e arranjar uma explicação para os mesmos... Explicá-los é impossível, mas depois de muita indagação, cheguei a seguinte conclusão:


Existem basicamente três tipos de amores:

O primeiro é o amor familiar, que pode se dividir entre amor paterno, materno, fraterno, etc... (um dia escrevo sobre cada subdivisão desse tipo...).

É o mais comum dos amores, pois quase todas as pessoas do mundo possuem algum familiar, ou alguém que exerce esse papel. Caracteriza-se por ser eterno, por ser o mais tolerante, pois não importa o que você faça, sua família sempre te amará. É também o único amor que não se conquista, ele simplesmente existe desde o momento em que nasceu. Por essas características, é o que menos damos valor...


O segundo é o amor que se sente por alguém do outro sexo (ou não), é o “amor propriamente dito”.

Quase todas as pessoas vivenciam esse amor pelo menos uma vez na vida.

Não é eterno, é na verdade o mais frágil, pois precisa ser cultivado para existir, mas é ao mesmo tempo o mais poderoso, já que esse amor é capaz de mover montanhas.


O terceiro é o amor que se sente por um amigo.

É o mais raro de todos, e por isso, o menos louvado em poesias e canções. As pessoas crêem que conhecem esse tipo, mas apenas 10% da população mundial vivencia ou vivenciou esse amor em algum momento da sua vida. Um amigo verdadeiro é anda mais raro do que se pensa...

Pode-se dizer que é uma mistura entre o “familiar” e o “propriamente dito”, pois é forte, difícil de morrer, semelhante ao familiar, e quase tão poderoso quanto o segundo tipo.


Feliz é aquele que é capaz de vivenciar todos os três tipos...

Infeliz é aquele que sequer conhece pelo menos um dos tipos...


Não ser amado é falta de sorte, mas não amar é a própria infelicidade.” (Albert Camus)

sexta-feira, 13 de março de 2009

Tempo de criança

Quem não se lembra de quando era criança? E tudo que a gente queria era chegar em casa a tempo de ver nosso desenho preferido? Ou queria o boneco desse tal desenho preferido? Queria ir para o parque e fazia festa quando aparecia um aniversário inesperado, pelo simples fato de saber que ia comer brigadeiro, cachorro quente, ia brincar e jogar?

Nesse tempo todos eram felizes, com sorrisos radiantes, brilho nos olhos e inocência na mente. Bons tempos! Temos muito que agradecer a nossa inocência, se não fosse por ela, não teríamos tudo isso, sem ela teríamos começado a ver o mundo como ele realmente é um pouco mais cedo. E como nós poderíamos nos preocupar com bonecos, desenhos e outras coisas, sabendo o quão injusto o mundo é? E que enquanto a gente estava brincando a salvo, haviam crianças sendo obrigadas a pegar em armas e matar os próprios pais?

Será que tendo consciência disso tudo, nós teríamos o mesmo sorriso? Ou o mesmo brilho nos olhos? Acho que não! Ainda bem que nós nascemos tão inocentes. Têm sorte os que continuam ingênuos por mais tempo.

Não se envergonhem de suas inocências... Ela é o que faz a gente conseguir viver nesse mundo tão sofrido.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Jeito de viver

Um dia, no meu quarto

Depois de uma semana

Que passou lentamente

Levando toda a esperança


Eu quero viver

Deixem-me viver

Chega dessas drogas

Só quero viver


Já cansei de esperar

Quero sair daqui já

Andar pelas ruas

Eu quero de novo ver o mar


Eu quero viver

Deixem-me viver

Desliguem essa máquina

Só quero viver


Assim está melhor

Deixei o meu quarto

Deixei a minha cama

Deixei o meu corpo


Consigo viver

Consigo voar

Cruzei a cidade

Voei sobre o mar.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Prazer de Aluguel

Interessante...
Ontem nem nos conhecíamos.
Hoje estamos sob o mesmo teto.
Sobre a mesma cama.
Dividindo o mesmo lençol.

Saciados de prazer.
Sedentos de paixão.
Tão próximos na carne.
Tão distantes no coração.
Sinto um grande vazio.
Nem sei o seu nome.

Acabou!
Nos vestimos.
Pago o seu dinheiro e ela se vai.

Hello!

Bem, antes de qualquer coisa eu gostaria de dar as boas vindas a todos que estão dedicando uma parte de seu tempo à leitura deste blog.

Quem somos?
- Diego Rands, 18 anos, aluno do 1° período de Economia da UFPE, toca guitarra, está solteiro e cheio de amor para dar, pode ser carinhosamente chamado de Dieguxo (kkkkkkkkkk).
- Renato Carvalho, 19 anos, aluno do 3° ano do ensino médio do NAP, prestará vestibular para algum curso de exatas, meninas, podem esquecer que ele é enrolado até demais.
- Rodrigo Carvalho, 22 anos, aluno do curso de Engenharia Mecânica da UPE, baterista da banda Rock no Divã (em breve divulgarei algo) e empresário do ramo de sinalização, solteiríssimo, bonito, simpático, carinhoso, modesto (kkkkkkkkk) e em busca de um novo amor, as interessadas, por favor, deixem um comentário (cara de pau? que naaaada...).

Porque decidimos criar este blog?
Ah, aqui eu poderia inventar um monte de mentiras bem bonitas... Poderia dizer, por exemplo, que o objetivo deste blog é difundir nossas ideias acerca do mundo moderno e fazer uma dissecação político-social do nosso planeta... Ou dizer que nós somos escritores brilhantes e queremos divulgar nossas premiadas poesias e blá blá blá...
Mas a verdade e que queremos apenas gastar nosso tempo livre com algo que julgamos útil e escrever sobre coisas que achamos interessantes...

Que temas abordaremos?
TODOS!!! Nós escreveremos sobre qualquer assunto que nos venha na cabeça...
Poderemos escrever poesia ou dissertação, poderemos escrever sobre música ou sobre a milésima overdose da Amy Winehouse, poderemos escrever sobre televisão ou sobre o quão elegante se veste o Agostinho, poderemos escrever sobre futebol ou sobre a pança do Ronaldo fenômeno, poderemos escrever sobre política ou sobre a cor da cueca do Obama, poderemos escrever sobre assaltos ou sobre a sovaqueira do delinquente, poderemos ecrever sobre a crise ou sobre a marca da prancha que o nosso querido Luiz Inácio vai usar para surfar a "marola" que ele disse que atingiria nosso Brasil e por aí vai...

Sabemos que não vamos agradar a todos, mas podem ter certeza de que nos dedicaremos de coração para fazer o melhor em cada post.

Um forte abraço,
Rodrigo

sábado, 7 de março de 2009

A história de uma amizade...

Era uma vez, em algum lugar do mundo, um garoto simples, mais simples do que gostaria de ser. Umas das coisas que ele realmente tinha de valor era o amor pela sua família, e a capacidade de acreditar nos outros, e isso fez com que ele fosse feliz por boa parte da sua infância. Porém, quando cresceu, essa qualidade fez com que ele começasse a sofrer...
Ele fez amigos, e por confiar demais nas pessoas, começou a se apegar e a esperar demais desses amigos (ou, pelo menos, que ele acreditava serem amigos). No entanto, ele descobriu que as pessoas faziam piadas dele, e que, enquanto ele confiava nos "amigos", os mesmos não estava nem aí pra ele. Alguns pediram desculpas, e ele logo as aceitou. Continuaram amigos por algum tempo, mas logo foi traído...
Quando ele havia desistido de acreditar nas pessoas, o garoto conheceu um rapaz, um rapaz que estava sempre sorrindo. No começo, o garoto sentiu inveja de toda a alegria do rapaz, mas, ainda assim, continuou a se aproximar dele. Depois de algum tempo, a inveja havia desaparecido, e logo ele percebeu que também estava sorrindo. Não demorou muito para o garoto notar que ficava muito feliz em estar com seu novo amigo e como aquilo fazia bem para ele. Havia descoberto o que era a amizade.
Moral da História: Amizade não é aquela que te leva pra baixo e que te faz se sentir bem somente nos momento de brincadeiras, e sim aquela que te levanta, e te faz se sentir bem na maioria do tempo...

sexta-feira, 6 de março de 2009

Amizade...

Serei sincero nessa postagem. Pediram-me para postar um texto sobre amizade pra ser o primeiro texto desse blog. O problema é que eu não sou muito bom com palavras, mas enfim...
Fiquei pensando o que escrever enquanto ia pra faculdade, e me perguntei o que eu sinto quando estou junto dos meus amigos. A resposta, bem óbvia, foi alegria. Estar com eles me faz esquecer de todos os meus problemas e angústias, e o ato de sorrir se torna fácil, independente da minha situação... Porém, estar com os amigos pode ser um tanto perigoso, pois uma sensação de onipotência invade o meu ser. É aquela sensação de que juntos, somos invencíveis... Quantas vezes eu já exagerei no álcool nessas situações? Incontáveis!
Em seguida, me indaguei sobre o que sinto quando penso neles. Primeiramente, percebo como sou um cara de sorte, por ter conhecido essas pessoas que sempre estão ao meu lado, pronto para me segurar caso eu tropece num dos milhões de obstáculos da vida, e, se ainda assim eu cair, eles estendem a mão e me ajudam a levantar, e a seguir em frente... Percebo também que eu preciso expressar minha eterna gratidão aos pais deles, pelo "simples" fato de tê-los colocado nesse mundo cão.
Cheguei a conclusão de que não existe nada nesse mundo mais forte do que o amor que eu sinto por essas pessoas tão importantes pra mim, e digo, sem medo de me arrepender, que eu seria capaz de dar a minha vida por elas...

E no final das contas, só uma palavra é capaz de caracterizar isso tudo: AMIZADE

PS: "Together, we stand. Divided, we fall..." - Hey You, by Pink Floyd.