quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Mudanças

   É engraçado como muita gente passa boa parte da vida tentando mudar algo em si para agradar os outros. O que não é nada engraçado, é que quando passamos muito tempo tentando mudar quem somos para agradar várias pessoas, terminamos deixando de ser quem nós somos, e isso implica principalmente em, terminamos não gostando de nós mesmos.
   Antes de sair mudando quem somos, temos que fazer algumas perguntas:

  1°) O que eu vou mudar, é pro meu bem?
  2°) Isso vai mudar quem eu sou ou vai me fazer um melhor "eu"?
  3°) A pessoa que quer que eu mude, vale a pena?

  Tenho pensado bastante nisso. Terminei chagando na conclusão que, já mudei tanto quem eu sou, que eu não gosto de mim. Então resolvi voltar a ser quem eu sou, e estou gostando bastante da sensação. Resolvi ser eu mesmo, e não vou mudar quem eu sou para agradar alguém, até porque, se alguém não gosta de mim pelo que eu sou, não tem como a relação dar certo, seja relação de amizade ou namoro. Por que? Simples, porque no final você não vai gostar de si e se tentar voltar a ser quem você é, a pessoa que você queria agradar, é quem não vai gostar.

Moral da história, seja você mesmo e as pessoas vão gostar, e se não gostar, provavelmente não valeria a pena o sofrimento de não ser você mesmo.

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Buraco Negro

Sabe quando estamos tristes e sentimos um vazio no peito? uma dor?
Não como um explosão, é mais como uma implosão.
O vazio vai crescendo no peito, a dor vai aumentando.
Você sente como se tivesse um buraco negro dentro de si.
Esse buraco negro vai sugando tudo dentro de nós, até a luz.
E sentimos tudo se esvair, esperança, alegria, amor.
Lembramos de momentos bons que tivemos com pessoas queridas.
A dor vai crescendo junto com o vazio.
A máscara no rosto como um disfarce para o mundo.
Lagrimas escorrendo pelo rosto.
Até que não conseguimos mais chorar.
Terminamos nos perdendo na imensidão de nós mesmos.
Sozinhos, sem ajuda, sem ninguém que ouça o grito de socorro.
E então quebramos. Quebramos de dentro pra fora.
Implodidos pelo buraco negro.
A vida perde o sentido.
O que nos resta?

Desculpas

Antes de mais nada, gostaria de pedir desculpas a qualquer um que acidentalmente se depare com esse blog. Nunca fui um grande escritor e nem vou me tornar um, para completar, estou um bocado enferrujado em escrever textos e tal... Basicamente, estou "reativando" o blog apenas pelo fato de eu acreditar que escrever me faz bem, e eu estou precisando muito de algo que me faça bem. Em resumo, desculpem-me!

Circulo

       É engraçado com a vida dá voltas, em um momento compartilhamos algo com pessoas que consideramos especiais, pessoas que são tão importante para nós que nunca imaginaríamos nossa vida sem elas. E é impressionante como aquilo nos conforta e nos trás um sensação de segurança. Em outro momento nem lembramos mais do que era compartilhado, a sensação que dividíamos. O que era inseparável simplesmente se acabou, o que era compartilhado foi esquecido e a sensação boa que era dividida, hoje, é um coceirinha na fundo de nossas mentes.
       Acontece que a vida continua girando, e chega no momento em que lembramos de tudo aquilo que compartilhamos e vivemos. Nesse momento a saudade bate, dá um vazio dentro da gente, a coceirinha no fundo da mente cresce, cresce até quase ficar insuportável. Temos vontade de voltar àquele tempo, voltar e sentir novamente aquela sensação de conforto e segurança, o carinho, a amizade, curtir um pouco mais aquela pessoa tão importante e que provavelmente nunca mais teremos a chance de ser tudo aquilo que eramos juntos. E é exatamente isso que eu vim fazer aqui. Tentar curtir um pouco mais de tudo o que eu vivi com pessoas tão maravilhosas e que eu tanto sinto falta.
       Meu irmão que eu tanto amo, mas que temos uma relação um tanto quanto estranha, pelo menos ao meu ver. Uma pessoa que sempre gostei e me desdobrei para tentar agradar, chamar a atenção dele para mim, apesar de tudo que já passamos juntos, vejo que de fato estivemos "juntos" tão poucas vezes.
      Meu grande amigo de outrora, que hoje nem nos falamos mais. Tentativas frustradas de reatar a velha amizade. Sinto uma falta imensa, uma dor acompanhada de um imenso vazio no peito, essa é a sensação que sinto quando lembro dele e de tudo o que vivemos, a falta que ele me faz é incalculável. Não digo saudades em termos presencial, quando me refiro à falta que sinto dos dois, é a falta emocional, o carinho e a atenção.
       E assim, mais uma vez me agarro a este blog, na esperança de sugar um pouco mais da alegria e do carinho que dividimos aqui, porque provavelmente é a unica coisa que eu terei dos velhos tempos.

      Dedico esse texto medíocre ao meu querido irmão, Rodrigo Carvalho, e ao meu querido amigo, Diego Rands, amo vocês mais do que vocês podem imaginar.